segunda-feira, 28 de maio de 2012

QUAIS PEDRAS CLAMARÃO?


Nesta semana que passou aconteceu no Rio de Janeiro, e em outras cidades, a “marcha das vadias”. Em meio aos protestos, uma infeliz entrou na Igreja de Nossa Senhora de Copacabana com os seios de fora. Dizem que naquela hora ocorria a missa das crianças. A indignação foi total, mas o escândalo não deu em nada; apesar de contrariar frontalmente a ordem, o bom senso e a lei. O escândalo, digo o protesto seguiu com outras irreverências: uma mulher vestida de freira; cartazes com os dizeres “Jesus ama as vadias!”; teve até um rapaz travestido que invadiu o pátio frontal de uma Igreja Universal. Ousadia sem limites.

Na internet choveram palavras de apoio ao movimento, que estaria se manifestando contra a violência sexual cometida às mulheres. Entre essas palavras estavam diversas outras que explicitamente promoviam o ódio contra a religião, isto é aos cristãos. Todos querem malhar o Judas, todos querem malhar a Cristo. Cheias de coragem, ninguém pôde deter as “Vadias”.

Coragem maior e ousadia virtuosa estavam em Paulo e Barnabé. Odiados por pregarem o Evangelho, eram expulsos de algumas cidades, ultrajados e caluniados em outras. Em Icônio, depois de pregarem em uma sinagoga, uma grande multidão abraçou a fé cristã (Atos 14). Mas havia um grupo que continuava incrédulo e por isso colocava os gentios contra os missionários.

Após percorrerem outras cidades, mais uma vez sofreram perseguições e Paulo chegou a ser apedrejado (Atos 14,19). Qualquer um pensaria que o mais sensato a fazer seria nunca mais voltar àquelas cidades. No entanto, Paulo e Barnabé voltaram à Listra, Icônio e Antioquia; confirmavam o coração dos discípulos e os encorajavam a permanecer na fé. Eles diziam que: “É preciso passar por muitas tribulações para entrar no Reino de Deus” (Atos 14,22).

Quem é o servo que está disposto a passar qualquer contrariedade, ou sofrimento, ou perseguição para pregar o Evangelho? Os apóstolos ficaram calados? Os missionários silenciados? E quanto a nós? É certo que se os servos se calarem as vadias clamarão.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

ILUSÃO E DESVIO



Seguindo o comando divino, Paulo e Barnabé saíram de Antioquia e se dirigiram à Chipre. Havendo chegado em Salamina eles anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas (Atos dos Apóstolos 13).

Depois disso seguiram viagem e desceram na ilha de Pafos. Nela havia um homem prudente que se interessou em ouvir a palavra de Deus; era o procônsul Sérgio Paulo. Apesar de seu interesse ele era impedido por um mago, um falso profeta, que tentava afastá-lo da fé.

Ao perceber a situação, Paulo enfrenta o mago com autoridade espiritual, isto é, cheio do Espírito Santo e repreende fortemente o mago: (...) “Eis que agora o Senhor fez pesar a sua mão sobre ti. Ficarás cego, e por algum tempo não verás mais o sol.” No mesmo instante o mago ficou cego e procurava quem pudesse ajudar-lhe. Ao ver o que aconteceu, o procônsul ficou muito impressionado com a doutrina do Senhor e assim abraçou a fé.

Há várias pessoas que se interessam pelo cristianismo, de um modo ou de outro, e em algumas delas parece brotar a fé. No entanto, os magos contemporâneos estão de prontidão. Eles atacam a fé de qualquer um, sobretudo a dos neófitos, a fim de manter a servidão através de seus ilusionismos. Quem os enfrentará? Aqueles que anunciam o Caminho, a Verdade e a Vida.

Assim como Paulo, todo cristão deve assumir uma postura firme diante das ilusões promovidas mundo afora, deve ser um inconformado e anunciar com autoridade a salvação em Jesus Cristo. Mas isso só acontece quando de fato buscamos a Deus, quando estamos cheios do Espírito, pois o poder e a autoridade são dEle, não nossos. Basta a nós buscarmos a plenitude do Espírito (Efésios 5,18).