“Alegrai-vos com os que se
alegram, chorai com os que choram” Romanos 12,15.
“Lembrai-vos dos prisioneiros,
como se vós fôsseis prisioneiros com eles, e dos que são maltratados, pois
também vós tendes um corpo.” Hebreus 13,3
Jesus nos ensinou a “regra de
ouro” afirmando e vivendo conforme o preceito de fazer aos homens tudo aquilo
que gostaríamos que fizessem a nós (Mateus 7,12). Claro que não pretendo reduzir
o poder do Evangelho, nem mesmo a fé cristã a um modo de se comportar, pois a
ética cristã só existe pelo fundamento na fé no Senhor Deus, santo e todo
poderoso, em seu Filho Jesus Cristo e no Espírito Santo.
O que importa neste momento é
ressaltar a expressão empática e simpática do cristianismo. Segundo a regra de ouro, nós devemos agir
conforme aquilo que é bom para mim e para o outro. Mas para isso acontecer é
necessária uma conformidade de sentimentos, uma simpatia entre ambos; pois não
pense que basta saber o que é bom pra mim e fazê-lo ao outro, já que nem sempre
o que é bom para o outro é bom pra mim também e vice-versa.
Pelas diferenças pessoais e
divergências de opinião, pode parecer que nunca haverá acordo entre as pessoas.
Mas há, em Cristo, a possibilidade desta comunidade se realizar. Os versículos
citados acima, de Romanos e de Hebreus, apresentam um modo tão simples de
vivermos a orientação dada por Jesus.
Chorar com os que choram e alegrar-se
com os que se alegram, mais do que uma expressão de simpatia, é uma forma de
empatia. É o exercício de se colocar na pele do outro, uma capacidade humana tão
natural, mas dada por Deus e por Ele promovida.
Comece por lembrar que as mesmas
aflições do próximo podem ter sido as suas, ou algum dia poderão ser. Lembre-se
do outro como se ele fosse você, pois ele de fato é; já que em Cristo não há
mais essa diferença.