Recentemente vi um debate no qual
todos estavam um pouco exaltados, pois discutiam um polêmico assunto. Depois de
várias falas, eis que levantou uma voz que ao clamar por clareza e coerência
definiu as premissas sobre o objeto em questão. Certamente isso ajudaria em qualquer
debate, mas estabelecer as premissas também limita o diálogo, pois não se
poderá mais repetir bobagens sem compromisso algum. A despeito de tais
premissas o debate seguiu, pois não havia interesse em se acertar os ponteiros.
Somos alertados por filósofos e
teólogos que um pequenos desvio no início de um pensamento pode levar a um
grande erro no final. O que também pode resultar em ações erradas, desviantes e
pecaminosas. Reconhecer as próprias premissas é saber onde se pisa. Reconhecer o
fundamento é também saber para onde se vai. É reconhecendo Cristo como nosso
fundamento que sabemos para onde estamos indo.
“Já estou crucificado com Cristo.
Vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim. Minha vida presente na carne, eu a
vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Gálatas
2:20-21). É dessa premissa que devem partir todos os nossos pensamentos e ações.
Tudo tem que passar por este crivo, pois quando nos recusamos a aceitar o que
Cristo estabeleceu rejeitamos a premissa maior, o próprio Jesus.
De fato, Cristo é muito mais do
que uma frase ou qualquer pensamento que usamos em um debate. Ele é caminho, a
verdade e a vida e ninguém poderá ir ao Pai a não ser por ele. Ninguém pode pôr
outro fundamento além do que já está posto (1Coríntios 3:11). Portanto reveja
suas premissas.