domingo, 30 de setembro de 2012

SOLTANDO O VERBO



“Sabe, porém, o seguinte: nos últimos dias sobrevirão momentos difíceis. Os homens serão egoístas, gananciosos, jactanciosos, soberbos, blasfemos, rebeldes com os pais, ingratos, iníquos, sem afeto, implacáveis, mentirosos, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres do que de Deus; guardarão as aparências da piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Afasta-te também destes.” 2Timóteo 3,1-5

Hoje em dia tem se tornado comum classificar um autor por um pequeno trecho de sua obra, que, apesar de representativo, não expressa a total complexidade de seu pensamento. Querem censurar Monteiro Lobato e até Machado de Assis classificando-os de racistas e coisas piores.

Os politicamente corretos se apressarão em taxar o apóstolo Paulo de fundamentalista e preconceituoso ao lerem o capítulo três da segunda carta a Timóteo. Não sem razão, pois sua interpretação é reducionista e falaciosa. Reducionismo que tem se tornado comum, mas que leva à corrupção e também à distorção da Palavra de Deus.

O Apóstolo continua: “Pois virá um tempo em que alguns não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, segundo os seus próprios desejos, como que sentindo comichão nos ouvidos, se rodearão de mestres. Desviarão os seus ouvidos da verdade, orientando-os para fábulas” (2Timóteo 4,3-4). Parece que Paulo fala diretamente conosco e estas palavras não poderiam ser mais atuais. Ele solta o verbo, não mede palavras, mas as usa como terapia.

Depois de anunciar a diagnose profética, elas agem como um remédio, restabelecem a saúde e o equilíbrio espiritual. Desse modo, o Senhor prescreve: “Tu, porém, permanece firme naquilo que aprendeste e aceitaste como certo; tu sabes de quem o aprendeste. Desde a tua infância conheces as sagradas Letras; elas têm o poder de comunicar-te a sabedoria que conduz à salvação pela fé em Cristo Jesus” (2Timóteo 3, 14-15). Guardemos a Palavra.

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